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22 de março de 2021

Fusões e Aquisições (M&A) em 2021, teremos novo recorde histórico?

A indústria de M&A (Merger and Acquisitions, ou Fusões e Aquisições) no Brasil, pode bater novo recorde histórico no ano de 2021.

O ano de 2020 já apresentou o maior volume histórico de operações de fusões e aquisições (M&A) no Brasil, totalizando 1.038 transações anunciadas frente ao volume de 912 operações no ano de 2019 e um volume de 658 em 2018. Até então, o maior número de operações havia sido registrado em 2014, com um total de 879 transações (dados da PwC Brasil).

O destaque das transações em 2020, por região, foi para o Sudeste, responsável por 679, um percentual de 65% do total no ano. Os dados são do relatório M&A  (Fusões e Aquisições) 2020, produzido pela empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil.

Dentro os setores com maior volume de operações de fusões ou venda de empresa, destaque temos tecnologia, o mais requisitado em 2020, responsável por 38% do total transacionado, seguido pelos serviços auxiliares e serviços de saúde.

Outro termômetro para o setor de M&A  (Fusões e Aquisições) é o crescente aumento de empresas solicitando abertura de capital (IPO). O ano de 2020 foi de entradas triunfais na bolsa brasileira. O grande exemplo foi a Rede D’Or que captou R$ 11,39 bilhões, na maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) desde 2013.

Com o otimismo em alta, a expectativa é que 2021 repita ou supere o desempenho do mercado acionário no ano passado. Até o momento, já são mais de 40 empresas na fila para abrir o capital.

Um dos destaques é o setor de saúde. Grupos como Viveo (Mafra/CM hospitalar/Cremer) e o fundo Pátria (Elfa Medicamentos, Athena Saúde, Opty, etc) vão abrir capital em 2021. A DASA que está prestes a lançar uma oferta para levantar R$ 5 bi, e além disto, aguardando aprovação do CADE, teremos a fusão entre as operadoras de saúde Hapvida e Intermédica, únicas representantes do segmento de operadoras verticalizadas listadas na bolsa.

Um dos motivos para uma empresa ir para a bolsa é o acesso ao mercado de capitais e consequentemente obter recursos para projetos de investimentos e facilidades para compra de outras empresas, o que consequentemente agita a indústria de fusões e aquisições (M&A).

Portanto estes grandes grupos tem como estratégia usar os recursos do IPO, na distribuição primária, para expandir os negócios e a base de cliente através de fusões e aquisições,  consolidações ou compra de empresas menores para expandir ou concorrentes.

Escrito por: FT News, tudo sobre M&A (Fusões e Aquisições) e compra e venda de empresas.

Fontes: Mercado, PWC, Brazil Journal, Valor.

Data: 22 de março de 2021

 

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